DARLENE CORSI

sábado, 4 de setembro de 2010

NOS DIAS 26 E 27 DE AGOSTO REALIZAMOS FORMAÇÃO CONTINUADA EM JURUENA.



Realizamos a Formação nos grupos de trabalho organizados por áreas de conhecimento. No GT de linguagem contou com 15 participante, no GT de ciências da natureza 11 participante e no GT de ciências humanas contamos com 08 participantes. Iniciamos as atividades com uma dinâmica de apresentação, onde cada participante se apresentava e falava um pouco de sua experiência com a EJA, em seguido assistimos um depoimento de um ex aluno sobre seu fracasso escolar através de um vídeo com o titulo: “Escola Gerando Trauma”, propiciando muitas discussões e relatos de experiências vivenciadas em sala de aula com a EJA e no ciclo de formação humana. Conduzimos o debate argumentando que é fundamental que nos educadores estejamos ancorados na historia de vida dos alunos e particularmente que a educação esteja contribuindo para superação dos problemas existencial vivido por cada educando, isso é fundamental para reter o aluno na escola, porque ele vai perceber que a educação é momento de sua vida e que os seus problemas estão sendo considerado. Na seqüência trabalhamos o tema “A Importância da Formação Continuada para o professor ”, onde o texto apresentado em forma de slides chamou a atenção para uma reflexão: nas Formações Continuadas o professor tem oportunidade de ressignificar suas próprias praticas pedagógicas, (através do dialogo), e que esse diálogo na sala do professor - oferece estratégias didáticas mais adequadas e focadas em necessidades reais de aprendizagem. Após o intervalo realizamos uma oficina com o tema: ”A sala de aula como espaço de vivencia e aprendizagem” onde foram apresentado duas aulas a partir de uma noticia do jornal: as aulas foram organizadas com estratégia metodológica diferente. Na 1ª os alunos são meros receptores “passivos” e a professora transmissora (reproduz a noticia), e na 2ª aula alunos e professora percorreram juntos um cominho de construção e expressão de conhecimento, compartilhando experiências e saberes, a professora dando-lhes voz e intervindo em seu modo de pensar, através de perguntas e informações. Na discussão dialogamos que transformar a sala de aula num espaço de reflexão, de pensamento, nem sempre é uma tarefa fácil. Entretanto, como queremos formar cidadãos críticos e atuantes, não podemos esquecer que, provavelmente, a EJA é o único espaço na vida desses alunos onde a pratica de pensar de forma organizada tem lugar.Os participantes demonstraram interesse pelos temas abordados, participaram das oficinas ativamente e fizeram vários relatos que retrataram suas angústias profissionais, os problemas enfrentados e suas conquistas.

Formadora da EJA Darlene Corsi

Juina 30 de agosto 2010.